O material recolhido da orla da cidade, pelas equipes da Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp), neste mês de julho, foi transportado do porto Trairi, no bairro Santo Antônio, zona Oeste, até o aterro sanitário municipal, localizado no quilômetro 19, da rodovia AM–010 que liga Manaus até Itacoatiara.
De acordo com o secretário da Semulsp, Altervi Moreira, a prefeitura realiza o trabalho de retirada de resíduos todas as semanas em diferentes pontos da cidade, e enfatiza a existência dos 32 Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) de resíduos espalhados em diversos supermercados da capital.
As equipes que atuam na limpeza fluvial utilizam redes, balsas e rebocadores, recolhendo todo o lixo descartado nos rios e igarapés. A modalidade de limpeza retira, em média, 27,5 toneladas de resíduos por dia.
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O igarapé do bairro são Jorge, na zona oeste foi um dos que passaram pelo plano de limpeza, Leandro Costa, mora nas proximidades há 48 anos, e afirma que se não tiver a contribuição da população, o serviço será em vão.
Muitas pessoas jogam os resíduos direto nos Igarapés, o que contribui para a poluição dos cursos de água, que tem como destino final, o rio, e isso afeta o meio ambiente. Um saco plástico por exemplo, pode levar entre 400 e 1000 anos para se decompor. Situação que pode ser evitada, se o material for descartado de maneira correta.
Yuri Bezerra, Rádio Rio Mar