A Polícia Civil do Amazonas – PC/AM ampliou a linha de investigação da morte do menino Benício, após dar entrada em um hospital particular de Manaus, em novembro deste ano. Uma acariação entre os principais envolvidos no atendimento à criança, foi feita na manhã de ontem.
(Foto Divulgação)
A acariação entre a médica, Juliana Brasil Santos, e a técnica de enfermagem, Raiza Bentes Paiva, ocorreu na manhã dessa quinta-feira 04/12, na sede do 24º Distrito Integrado de Polícia – DIP, localizado no Centro de Manaus. As profissionais são as principais envolvidas no atendimento de Benício Xavier de Freitas, de 6 anos de idade, que morreu após dar entrada em um hospital particular de Manaus, no dia 22 de novembro deste ano.
- Último envolvido na execução de um homem em frente a shopping de Manaus é preso
- Em Manaus, motorista de aplicativo é preso por abusar sexualmente de enteada de oito anos
O delegado Marcelo Martins, do 24º DIP, explica que uma quarta linha de investigação foi adotada no caso.
Benício morreu na madrugada do dia 23 de novembro, após receber uma dose incorreta de adrenalina na veia. De acordo com o Pai da vítima, a criança sofreu seis paradas cardíacas consecutivas após o início do processo de intubação, na UTI. As investigações apontam que houve três tentativas de intubar Benício, todas sem sucesso.
Ainda segundo o delegado, a nova fase de investigação terá como foco perícias e depoimentos nas estruturas e com os profissionais da UTI.
A médica Juliana Brasil chegou a admitir o erro, em um documento enviado à Polícia, e em mensagens telefônicas, mas a defesa dela afirma que a confissão foi feita “no calor do momento”. As investigações continuam para apurar responsabilidades.
Nuno Lôbo – Rádio Rio Mar