Procuradores da República assinaram documento solicitando que o Ministério da Saúde e o Ministério das Relações Exteriores informem sobre as medidas que estão sendo adotadas para assegurar que a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) receba a matéria-prima necessária à produção de vacina contra a covid-19.
Conforme o documento, a Fiocruz não recebeu o estoque de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) necessário para a produção nacional da ‘Vacina de Oxford/Fiocruz/Astrazeneca’, que estava previsto para chegar em 9 de janeiro.
Os representantes do Ministério Público Federal (MPF) no Amazonas, em Pernambuco, no Rio de Janeiro, no Rio Grande do Sul, em São Paulo e em Sergipe encaminharam ofício ao procurador-geral da República, Augusto Aras, para que seja analisada de que forma a PGR, junto do Gabinete Integrado de Acompanhamento da Epidemia Covid-19 (Giac-Covid19) e da Secretaria de Cooperação Internacional do MPF, pode agilizar a entrega da matéria-prima a ser importada da China para o Brasil, indispensável tanto para a produção e envase da ‘Vacina de Oxford/Fiocruz/Astrazeneca’ como também para a produção e envase de novas doses da ‘Vacina Sinovac/Coronavac’/Butantan’.
O ofício, enviado hoje (20), foi direcionado também à coordenadora nacional finalística do Giac-Covid19, a subprocuradora-geral da República Célia Regina Souza Delgado, e ao secretário de Cooperação Internacional do MPF, o subprocurador-geral da República Hindemburgo Chateaubriand Filho.
O documento foi assinado por representantes do Ministério Público Federal (MPF) no Amazonas, em Pernambuco, no Rio de Janeiro, no Rio Grande do Sul, em São Paulo e em Sergipe.
Vitória Lima – Rádio Rio Mar
Foto: Divulgação/MPF-AM