Petróleo e dólar chegam a cair quase 10% após após reajuste da Petrobras, mas preço não baixou

Com alegação de disparada dos preços internacionais do petróleo e dos derivados, assim como do dólar, em decorrência da guerra na Ucrânia, a Petrobras aumentou em 18,7% o preço da gasolina e 24,9% o diesel nas refinarias, no dia 10 de março. Do mesmo modo, no mesmo dia, o gás de cozinha subiu 16%.

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Naquela data, o barril de petróleo era negociado por 109,33 dólares e o dólar estava cotado a R$ 5,01. Porém, 25 dias depois o dólar já tinha caído 8,49%, cotado a R$ 4,59. No mesmo sentido, o barril de petróleo caiu 9,92%, comercializado por 98,48 dólares.

A redução, porém, não chegou às bombas, pois a Petrobras não reduziu os preços nas refinarias.

Neste intervalo, o presidente da república, Jair Bolsonaro (PL) demitiu o presidente da Petrobras, Luna e Silva. No lugar dele, assumiu Ferreira Coelho. Até o momento, a mudança não teve reflexos para o consumidor.

Na última sexta-feira (22), no entanto, o barril fechou o dia vendido a 106,65 dólares e o dólar cotado a R$ 4,80.

Durante todo o ano de 2021, a Petrobras reajustou o preço dos combustíveis 13 vezes. A alta acumulada da gasolina foi de 68,6%, bem como de 64,7% no diesel, nas refinarias.

Bruno Elander – Rádio Rio Mar

Foto: Bruno Elander

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