Pessoas com hipertensão e diabetes devem atualizar dados nas unidades de saúde municipais

Dados do Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (Sisab) indicam que os números de atendimentos a hipertensos e diabéticos na atenção básica de Manaus apresenta crescimento a cada ano. Entre os usuários hipertensos cadastrados no Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC), o total de atendimentos passou de 108.672, em 2019, para 413.391, em 2022. Somente de janeiro a abril deste ano, foram 153.312 atendimentos voltados a esse público.

Os diabéticos também procuraram mais as unidades de saúde. Em 2019, foram 57.658 atendimentos, já em 2022 esse número chegou a 235.023. Nos primeiros quatro meses deste ano foram atendidos 87.126 usuários com a condição crônica na rede pública municipal.

Mas os usuários hipertensos e diabéticos atendidos na rede básica precisam manter atualizados seus cadastros. O procedimento assegura a esse público o acompanhamento adequado e regular pelas equipes da Atenção Primária à Saúde (APS), como destaca a enfermeira Lilian Paula Lima, gerente de Condições Crônicas da Semsa.

A falta de atualização dos dados, segundo a gestora, pode agravar as doenças. Levando até a amputação em alguns casos, como a diabetes.

As pessoas com diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica e/ou diabetes mellitus devem procurar uma unidade da Semsa Manaus para realizar a inscrição no HiperDia, programa do Ministério da Saúde criado em 2002 e voltado ao cadastro e acompanhamento desses usuários pelo SUS.

 

Rádio Rio Mar

Foto: Divulgação / Sesa / Governo do Paraná