Telhados danificados, instalações elétricas expostas, infiltrações e falta de ventilação adequada são alguns dos problemas que tornam o ambiente escolar impróprio para o aprendizado e o trabalho em três escolas públicas do munícipio de Beruri, no interior do Amazonas.
Em outubro de 2024, o Ministério Público do Estado e a Defensoria Pública do Amazonas, ajuizaram uma Ação Civil Pública (ACP) para pedir providências nas unidades de ensino, que necessitam de reformas hidráulicas e elétricas, além de manutenção básica, e de aparelhos de ar-condicionado.
Em janeiro deste ano, a Justiça concedeu uma decisão liminar favorável e determinou que o Estado realize as reformas necessárias nas escolas. A decisão também estabeleceu uma multa diária de R$ 500,00 caso o governo estadual não cumprisse a determinação. No entanto, as obras ainda não foram iniciadas.
A situação preocupa. A defensora pública responsável pela ação no município, Jéssica Matos, ressalta que o valor da multa é baixo diante do cenário atual.
De acordo com a Defensoria Pública do Amazonas, as aulas foram retomadas em 2025 com turmas acima da capacidade, e com horário reduzido, em razão do calor, e da falta de estrutura.
por meio de nota, a Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar (Seduc/AM) informou que uma equipe técnica da pasta está no município de beruri para atualizar o levantamento das condições das escolas e executar novas manutenções.
A Secretaria diz ainda que, em 2024, as escolas estaduais Gilberto Mestrinho e Getúlio Vargas passaram por manutenções que garantiram as condições necessárias para a comunidade escolar. Já a Escola Estadual Euclides da Côrrea Vieira passa por revitalização e adequação, com previsão de entrega para maio deste ano.
Rádio Rio Mar
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