Dor, inchaço, vermelhidão ou manchas na pele são alguns dos sintomas que uma pessoa picada por serpentes pode apresentar. É necessário atendimento médico caso isso aconteça, mas o tratamento varia conforme o quadro clínico e o estado do animal.
Para entender o perfil epidemiológico e inflamatório desses pacientes, um estudo investiga como reage o organismo de pacientes vítimas desse tipo de acidente, em Manaus. O objetivo é auxiliar nos protocolos de assistência prestada a essas pessoas.
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A pesquisa é realizada na Fundação de Medicina Tropical Doutor Heitor Vieira Dourado, com a coordenação da doutora em Doenças Tropicais e Infecciosas Jacqueline Sachett, que contou como funciona a análise.
“Os pacientes elegíveis para o estudo serão todos aqueles que tenham o diagnóstico de acidentes ofídicos que tenham vindo do interior e da capital do estado. Os pacientes são acompanhados por sete dias e têm avaliação clínico-laboratorial. As serpentes trazidas pelos pacientes também são avaliadas”, ressalta a coordenadora do projeto.
Na atual fase da pesquisa, é realizado acompanhamento dos pacientes. Até o momento, já foi feita a avaliação de 86 pessoas picadas por serpentes. Além disso, o estudo já conta com mais de 2 mil amostras de sangue, decorrentes do acompanhamento na internação. A meta é avaliar, pelo menos, 100 pacientes até o fim do estudo, que está previsto para o primeiro semestre do ano que vem.
Rebeca Beatriz – Rádio Rio Mar*
Com informações da Assessoria de Imprensa