O golfinho de água doce, o boto cor-de-rosa é uma das espécies marcantes da selva amazônica. Mas pode estar correndo risco de extinção, segundo o Instituto Nacional de pesquisa da Amazônica, a cada dez anos a população do mamífero aquático diminui pela metade.
A poluição e a caça ilegal são os principais fatores que ameaçam a existência do animal, mas para monitorar a população de botos é preciso considerar uma série de fatores, como explica a pesquisadora em biologia e ecologia de mamíferos aquáticos, Vera da Silva.
De acordo com o Instituto Nacional de pesquisa da Amazônia, o boto vermelho, ou boto cor-de-rosa como é conhecido popularmente, pode estar correndo risco de extinção nos próximos anos, e a principal causa é utilização da sua carcaça para captura de piracatinga, peixe cuja a pesca é considerada ilegal pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento desde 2015. A portaria que proíbe a pesca de piracatinga com a utilização do boto como isca, foi renovado até 2023 para auxiliar na recomposição da população da espécie, apesar disso, os animais ainda sofrem com poluição dos rios.
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O golfinho da Amazônia é primordial para o equilíbrio do ecossistema, pois além do Turismo no estado do Amazonas, o animal ainda auxilia o avanço da medicina no Brasil, integrando os processos terapêuticos de boto terapia.
Yuri Bezerra, Rádio Rio Mar