A pesquisa pretende criar curativos para liberação controlada de medicamentos que serão aplicados na pele e terão atividades anticâncer e cicatrizante. De acordo com a pesquisadora Patrícia Melchionna, no projeto é proposto o desenvolvimento de membranas de amido extraído da mandioca, sendo estes produzidos por fungos isolados, conhecidos popularmente como “pedra-ume-caá” e “aperta-ruão”.
Os curativos transdérmicos podem auxiliar no tratamento de lesões ocasionadas pelo câncer de pele, uma vez que a liberação controlada de fármacos utilizando esse tipo de dispositivo garante que o princípio ativo passará para a pele de forma lenta e contínua.
A pesquisa tem o apoio da Fapeam e é realizada em parceria com cientistas da Universidade Federal de São Paulo. O projeto integra áreas do conhecimento de biologia, biotecnologia, química e engenharia.
A expectativa dos pesquisadores é de que projeto seja concluído no segundo semestre de 2023.
Rádio Rio Mar
Foto: Érico Xavier/Fapeam