Período chuvoso aciona alerta quanto a surtos de leptospirose

O mês de dezembro acendeu um alerta quanta as fortes chuvas que podemos enfrentar no chamado inverno amazônico. Elas causam diversos transtornos devido questões de infraestrutura. Igarapés transbordam, ruas ficam alagadas e casas são invadidas pelas águas. Combinação favorável para o aumento no número de casos de leptospirose.

A doença infecciosa é transmitida pelo contato ou ingestão de água contaminada pela urina dos roedores infectados com a bactéria leptospira. Os ratos são os principais transmissores da leptospirose e as enchentes propiciam a disseminação e a persistência da bactéria no ambiente, facilitando a ocorrência de surtos. Como explica o médico veterinário Frederico Torres.

A leptospirose é uma doença endêmica. E o intervalo de tempo entre a transmissão e o início dos sinais, assim como sintomas, podem variar de 1 a 30 dias. Em aproximadamente 15% dos pacientes a leptospirose ocorre de maneira grave. Os principais sintomas da fase precoce são: febre, dor de cabeça, dor muscular, principalmente nas panturrilhas, falta de apetite, náuseas e vômitos. O diagnóstico específico é feito a partir de exame de sangue para os casos leves.  Destaca a médica infectologista, Lívia Ribeiro.

Nos casos graves, o paciente precisa ser internado.

 

Rádio Rio Mar

Foto: Divulgação/ Fiocruz Amazônia