Perícia Ambiental investiga crimes contra a fauna e flora no Amazonas

A atuação do Instituto de Criminalística Lorena Baptista (IC-LSB), em parceria com a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), tem sido fundamental na coleta de provas que auxiliam na exposição desses crimes. Utilizando tecnologia de ponta, como drones e geoprocessamento, os peritos conseguem monitorar áreas afetadas e identificar danos causados por atividades ilegais.

A demanda por esse tipo de perícia é crescente, com destaque para a fiscalização de atividades como a pesca ilegal e o desmatamento. Durante o período de defeso, por exemplo, a comercialização de determinadas espécies, como o pirarucu, é proibida para preservar a fauna local, explica a perita criminal, do Setor de Perícias em Crimes Ambientais, Elisandra Assunção.

O uso de ferramentas tecnológicas, como o drone e a Plataforma Brasil Mais, tem sido um grande aliado dos peritos. Os drones permitem uma análise rápida e precisa de áreas extensas, enquanto a plataforma, com suas imagens de satélite, facilita o monitoramento diário de crimes como queimadas e desmatamento, alertando as autoridades sobre alterações na vegetação.

A integração entre a perícia e a Polícia Civil tem mostrado resultados positivos na identificação de responsáveis e na coleta de provas que fortalecem os inquéritos, destaca o delegado adjunto da Delegacia Especializada em Crimes Contra o Meio Ambiente e Urbanismo (Dema), Guilherme Antoniazzi.

Rafaella Amorim, Rádio Rio Mar