O Festival dos bois mostra através da cultura, a importância dos povos tradicionais, da história, da ancestralidade, da floresta e do cuidado com o meio ambiente. Ações foram tomadas para que este cenário não faça parte apenas dos três dias de apresentação do Caprichoso e Garantido.
Este é o caso do touro negro da Francesa, que criou uma diretoria específica voltada as atividades ambientais. A diretoria de meio ambiente do Caprichoso é coordenada por Affonso Rodrigues, membro do Boi Caprichoso há 40 anos. De acordo com ele, um dos objetivos do novo setor é estimular ações sustentáveis dentro da agremiação, unindo cultura com a política ambiental.
Este é o primeiro ano de atuação da diretoria no festival. A expectativa é de que Boi Azulado implemente diferentes políticas ambientais dentro dos galpões, onde são produzidos boa parte dos resíduos. Os ferros utilizados na confecção das alegorias já têm destino certo. Eles serão encaminhados a uma empresa especializada na prensagem do resíduo, e em seguida o material será encaminhado para Manaus. A iniciativa visa minimizar o volume de lixo nos aterros em Parintins.
Já o Garantido resolveu investir na produção de penas artesanais para causar o mínimo de impacto à natureza. Para o Festival de Parintins deste ano, o boi vermelho e branco alcançou a marca de 125 mil penas produzidas. Para o coordenador de figurinos, Afonso Filho, o Boi Garantido caminha, para se tornar um bumbá mais sustentável dentro e fora do Bumbódromo.
A sustentabilidade e a preocupação com o meio ambiente tem sido um dos pilares do Festival de Parintins. Entre as iniciativas, a cidade conta com ecopontos para estimular a reciclagem, entrega de sacolas dentro do Bumbódromo para realização de coleta de resíduos e distribuição de copos de água biodegradáveis.
Rádio Rio Mar
Foto: Alex Pazuello/Secom