Desde o início de seu pontificado, em 13 de março de 2013, o Papa Francisco enfatizou a importância do cuidado com o planeta, a quem chamava carinhosamente de “Casa Comum”. Seu papado foi amplamente reconhecido por trazer à tona a urgência da preservação ambiental como uma responsabilidade global.
Movido por uma profunda sensibilidade diante das dores do mundo, o Papa utilizou sua liderança para alertar sobre os impactos da degradação ambiental e da crise climática. Seu compromisso foi além das palavras e se concretizou em documentos fundamentais, como a encíclica Laudato Si’ (2015), considerada um marco na relação entre fé, ciência e meio ambiente.
Em 2019, o Sínodo para a Amazônia, convocado pelo Papa, reuniu bispos, lideranças indígenas e especialistas para refletir sobre os desafios enfrentados pela região. A exortação apostólica Querida Amazônia, publicada em 2020, foi fruto desse processo sinodal e reafirma o valor espiritual, cultural e ecológico da floresta.
A mensagem de Francisco inspirou comunidades, instituições religiosas e organizações da sociedade civil em todo o mundo. Comissões de meio ambiente, como a da Arquidiocese de Manaus, têm promovido reflexões e ações concretas com base na ecologia integral proposta pelo Papa, buscando unir fé e cuidado com a criação.