Uma vacina, proteção multiplicada por três: Sarampo, Caxumba e Rubéola. Com a tríplice viral, o Brasil chegou a ser território livre de sarampo, mas perdeu a certificação. Depois da pandemia, a cobertura vacinal despencou.
Mais uma vez, a Organização Mundial de Saúde faz um alerta em relação à doença. A OMS estima que 142 milhões de crianças no mundo, estejam vulneráveis ao Sarampo, por não terem sido vacinadas. Segundo Ângela Desirée, gerente de Imunização da Fundação de Vigilância, a cobertura vacinal mundial está em 83%, parece alta, mas como se trata de um vírus contagioso, essa taxa precisa ser de 95%.
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No Amazonas, de acordo com a Fundação de Vigilância em Saúde – FVS-AM, o total de pessoas imunizadas contra o sarampo vem aumentando. No ano passado, oito de 12 vacinas de rotina disponíveis nas unidades de saúde, tiveram um crescimento nas coberturas. Entre elas, a tríplice viral, que em 2022, saiu de uma cobertura vacinal de pouco mais de 78%, e saltou para pouco mais de 82%, em 2023. Ainda assim, o esforço é para alcançar a meta de mais de 90%. Além disso, a FVS também trabalha no acompanhamento de pessoas que contraíram o vírus.
Yuri Bezerra, Rádio Rio Mar