A Organização Meteorológica Mundial (WMO) prevê 55% de chance de La Niña fraca nos próximos três meses. O boletim divulgado, nesta quinta-feira (04), informa que indicadores oceânicos e atmosféricos já mostram situação limítrofe do fenômeno desde meados de novembro.

A La Niña envolve resfriamento de grandes áreas do Pacífico equatorial e altera ventos, pressão e padrões de chuva. Mesmo com influência temporária de resfriamento global, a WMO projeta temperaturas acima do normal em grande parte do hemisfério Norte e em amplas áreas do hemisfério Sul no período de dezembro de 2025 a fevereiro de 2026.

As previsões sazonais da rede global de centros produtores da WMO mostram que a probabilidade de retorno à condição neutra do ENSO cresce gradualmente para 65% a 75% entre janeiro e abril de 2026. A chance de El Niño permanece baixa.

Conforme secretária-geral da WMO, Celeste Saulo, essas projeções apoiam setores sensíveis ao clima, como agricultura, energia, saúde e transporte. Segundo ela, o uso dessas informações evita perdas econômicas e reduz riscos humanitários. Serviços meteorológicos nacionais acompanharão a evolução do cenário nos próximos meses.

Com informações da assessoria

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