Operação Maravalha inicia com foco em empresas que praticam desmatamento ilegal na Amazônia

Diversas ações de combate e fiscalização vão ser deflagradas ao longo deste ano em todas as regiões onde há incidência de desmatamento ilegal.

(Foto Divulgação)

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A Operação Maravalha vai contar com ações de combate ao desmatamento ilegal e fiscalizações ao longo de todo o ano de 2025, no perímetro da Amazônia brasileira. As ações ocorrem, inicialmente, em três áreas críticas onde há extração e comercialização ilegal de madeira: no distrito de Vista Alegre do Abunã, em Porto Velho (RO); no distrito de Moraes de Almeida, em Novo Progresso (PA); e no município de Tailândia (PA).

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Joel Araújo, superintendente do IBAMA Amazonas, explica que a Operação tem como foco empresas que praticam ou se beneficiam do desmatamento ilegal.

Nessa fase da operação cerca de 110 empresas são alvo de fiscalização, por irregularidades. Em 2024, a degradação florestal na Amazônia atingiu números recordes, segundo o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia – Imazon. De janeiro a setembro do ano passado, 26.246 km² de floresta foram degradados. Essa área equivale a quase todo o território do Estado de Alagoas.

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Ainda de acordo com Joel Araújo, as ações iniciais da operação se concentraram em áreas como a do Sul do Amazonas, que se destaca com altos índices de desmatamento.

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O diretor de Proteção Ambiental do Ibama, Jair Schmitt, detalha os resultados dessa primeira fase da Operação Maravalha.

Além de 80 agentes, as fiscalizações contam com cinco aeronaves e 29 viaturas.

Nuno Lôbo – Rádio Rio Mar