Polícia Federal investiga associação criminosa suspeita de fraudar Auxílio-Reclusão, no Amazonas

Operação da Polícia Federal investiga associação criminosa suspeita de fraudar Auxílio-Reclusão, no AM.

A Polícia Federal detalhou, na manhã dessa terça-feira (18), como funcionava o esquema do grupo criminoso que desviou mais de R$ 1,5 milhão por meio de fraudes no Auxílio-Reclusão. Segundo o delegado Diego Barroso, os alvos alteravam documentos e mudavam as datas das prisões para que as famílias dos detentos pudessem receber o retroativo do auxílio.

Os valores eram divididos entre os familiares e os falsificadores que residem no Amazonas, no Paraná e em Minas Gerais. De acordo com a PF, os criminosos também fraudavam documentos de pessoas que nunca estiveram presas.

Durante a Operação Falso Captivi, três pessoas foram presas em Manaus, outras duas foram presas no Paraná e em Minas Gerais. As contas bancárias dos suspeitos foram bloqueadas e os bens apreendidos. Os alvos presos na operação negam o crime.

O delegado explica que as investigações levantaram que os golpes vêm acontecendo desde 2017 e que a investigação ocorre desde 2020, após cruzamento de informações da Previdência.

 

Yuri Bezerra, Rádio Rio Mar