Nesta terça-feira (12), o Ministério Público do Amazonas (MPAM), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), iniciou a segunda etapa da operação “Compadrio”. O foco é investigar o desvio de verbas públicas destinadas aos Conselhos de Escolas e às Associações de Pais e Mestres das escolas municipais, em um contexto de corrupção e lavagem de dinheiro.
A investigação apontou uma rede de corrupção na Secretaria de Educação e Cultura de Manacapuru, caracterizada por desvios de fundos do salário-educação para contas de servidores, familiares e terceiros. O esquema era comandado por altos funcionários da pasta, configurando uma grave malversação de recursos educacionais.
De acordo com o Coordenador do GAECO, o Promotor de Justiça Igor Starling, está programada a execução de três mandados de prisão temporária e cinco de busca e apreensão, com suporte da Polícia Civil e informações técnicas fornecidas pela Controladoria Regional da União no estado.
Entre as medidas adicionais, está o bloqueio de bens dos investigados, que soma mais de quatro milhões de reais, e o afastamento de três servidores de suas funções na Secretaria de Educação e Cultura.
O nome da Operação, batizada de “Compadrio”, é uma alusão à prática de condutas que privilegiam amigos e parentes que são favorecidos de maneira ilegal.
Com informações da assessoria
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