ONG Mata Viva trabalha na preservação do igarapé Água Branca

O igarapé Água Branca resiste aos impactos da urbanização e do homem. Com mais de 7km de extensão, ele nasce nas matas protegidas do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes e segue até à Cachoeira Alta, no Tarumã, zona oeste de Manaus. Mesmo integrando a lista de Áreas de Preservação Permanente (APPs), as ações de combate à poluição são constantes no único igarapé limpo de Manaus.

A ONG Mata Viva é uma das entidades que realiza atividades de conscientização na área. Em alusão ao Dia Mundial da Água, celebrado nessa sexta-feira (22), alunos da Escola Estadual Olga Falcone participaram de uma trilha ecológica pelo leito do igarapé. Uma forma de promover conscientização, debater sobre recursos hídricos, mudanças climáticas e conservação da natureza, como explica o presidente da Organização não governamental, Jó Farah.

Uma imersão na natureza, capaz de fortalecer a conscientização sobre este recurso indispensável para a vida humana. O estudante Gabriel Oliveira, 15, aprendeu na prática a importância de preservar as nascentes dos igarapés. Quando questionado sobre o que falaria aos que insistem em poluir, o discurso é claro.

Manaus tem mais de 120 igarapés poluídos, retrato de uma natureza que pede socorro, da falta de conscientização e de políticas públicas eficazes, voltadas ao meio ambiente. Afinal, água é vida e preservar é viver com qualidade.

 

Rádio Rio Mar

Fotos: Hitalo Kleto/ Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar