Nesta sexta-feira (5), a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou o fim da Emergência de Saúde Pública de Interesse Internacional para a Covid-19, encerrando o mais alto nível de alerta da entidade para uma doença, mantido para a pandemia por mais de três anos.
A decisão foi tomada após a 15ª reunião do Comitê de Emergência do Regulamento Sanitário Internacional (RSI), que revisou o quadro e concluiu que, neste momento, o mundo vive um problema de saúde estabelecido e contínuo. A mostra disso é a queda de casos e hospitalizações pela Covid-19. Outro fator considerado foi o alto índice de população vacinada contra a doença.
Conforme o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, na abertura da reunião sobre o status da emergência, os cuidados em relação ao vírus devem continuar, porque ele permanece em circulação e assim deve ser.
“Estamos todos cansados desta pandemia e queremos deixá-la para trás. Mas esse vírus veio para ficar e todos os países precisarão aprender a gerenciá-lo junto com outras doenças infecciosas.”
De acordo com a entidade, até o momento, foram aplicadas 13,3 bilhões de doses das vacinas disponíveis contra a doença, de modo que, 89% dos profissionais de saúde e 82% dos adultos com mais de 60 anos completaram o esquema inicial com duas doses.
Alterações da mudança de status
Com o fim da emergência internacional, a OMS estabeleceu uma série de recomendações para que os países mantenham a vigilância e fortaleçam os sistemas de saúde, inclusive para ter estruturas sólidas e preparo para futuras pandemias.
Recomendações
- Incluir a vacinação contra a Covid-19 nos programas de imunização ao longo da vida;
- Estabelecer planos de preparação contra pandemias de doenças respiratórias;
- Restaurar programas de saúde impactados pela pandemia de Covid;
- Fortalecer programas de vigilância;
- Manter o apoio à pesquisa.
Com informações da OMS
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