A variação positiva foi observada, no terceiro trimestre deste ano, nos setores público e privado, com exceção do número de trabalhadores domésticos que apresentou redução.
No Amazonas, o número de trabalhadores empregados apresentou aumento no terceiro trimestre deste ano, chegando a mais de 74 mil postos. Com isso, o número de colaboradores do setor privado chegou a 54 mil e 17 mil no setor público. Já os empregados domésticos aumentaram apenas em 3 mil, sendo a maioria sem carteira assinada. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.
- Campanha da Águas de Manaus tem início com até 95% de descontos em negociações
- Audiência Pública no Senado discute exploração de potássio em Autazes
Já a taxa de desocupação se manteve em 9,6% no terceiro trimestre, considerada estável quando comparada com o trimestre anterior. O número de pessoas desocupadas permanece em 187 mil, o que coloca o Estado na 8ª posição entre as maiores taxas de desocupação do país. De acordo com o supervisor de Divulgação do IBGE Amazonas, Adjalma Nogueira, o aumento no número de empregados não influenciou na taxa de desocupação.
A taxa de informalidade no Estado, também, sofreu queda, de 56,8%, no segundo trimestre, para 55,0%, no terceiro. Isso representa uma redução de 32 mil trabalhadores por conta própria sem CNPJ. Mesmo com a redução, o número de trabalhadores informais no Amazonas ficou em 974 mil, número significativo para a mão-de-obra amazonense. Ainda de acordo com Adjalma Nogueira, a retração em alguns setores influencia na taxa de desocupação e, consequentemente, reflete na informalidade.
Nuno Lôbo – Rádio Rio Mar