O número de jovens, entre 14 e 24 anos, que não trabalham, não estudam e nem buscam trabalho, aumentou no primeiro trimestre deste ano, segundo levantamento feito pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Nos primeiros três meses de 2023, o contingente de jovens “nem-nem” somava quatro milhões de pessoas. Já no mesmo período deste ano, ele alcançou 5,4 milhões.
De acordo com a subsecretária de Estatísticas e Estudos do Ministério do Trabalho e Emprego, Paula Montagner, esse crescimento ocorre por conta de vários fatores e atinge principalmente as mulheres, que representam 60% do total desse público.
Ocupação e desocupação
Cerca de 17% da população brasileira é formada por jovens entre 14 e 24 anos, que somam 34 milhões de pessoas. Desse total, 14 milhões de jovens tinham uma ocupação no primeiro trimestre deste ano.
Entre os jovens ocupados, 45% estavam na informalidade, o que corresponde a 6,3 milhões de indivíduos. Essa porcentagem é maior do que a média nacional, atualmente em 40%.
Já os jovens que só estudam somam 11,6 milhões de pessoas e o número de desocupados nessa faixa etária chegou a 3,2 milhões em 2024.
Aprendizes e estagiários
O levantamento também apontou que teve, recentemente, um crescimento no número de aprendizes e de estagiários no país. No caso dos aprendizes, só entre os anos de 2022 e 2024 houve um acréscimo de 100 mil jovens que passaram para a condição de aprendizado. Em abril deste ano eles já somavam 602 mil, o dobro do que havia em 2011.
Já em relação aos estágios, o crescimento foi 37% entre 2023 e 2024, passando de 642 mil adolescentes e jovens nessa condição para 877 mil neste ano.
Com informações da assessoria
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