O Amazonas deve receber nessa semana cerca de 110 mil doses de vacinas contra a Covid-19, entre AstraZeneca, CoronaVac e Pfizer. Ainda assim, não será suficiente para retomar a aplicação da primeira dose em novos grupos prioritários esta semana, segundo a Diretora do Departamento de Vigilância Ambiental e Epidemiológica, enfermeira Marinélia Ferreira.
“A última remessa que vamos receber esta semana se concentra, a AstraZeneca, que são para comunidades tradicionais ribeirinhas, ou seja não teria mudança de grupo. Em relação às outras vacinas, precisamos que, antes, cheguem aqui no Amazonas, e aí o Estado direcione as doses para Manaus. As que estamos esperando são suficientes para vacinas a D2. Não temos previsão ainda para vacinar a D1 (primeira dose)”, afirmou.
A Secretaria Municipal de Saúde de Manaus suspendeu a primeira dose na última quarta-feira. Conforme o Ministério da Saúde, a previsão é que ao final desta semana a fabricação da CoronaVac no Brasil seja normalizada e as entregas sejam retomadas.
Segundo Marinélia Ferreira ainda há trabalhadores da saúde e pessoas com comorbidades aguardando a retomada da vacinação em primeira dose, parte deles já agendados. Se a previsão do Governo Federal for cumprida, a capital pode retomar a imunização no início da semana que vem.
Manaus continua aplicando a segunda dose para quem tomou a AstraZeneca ou CoronaVac. Até o último levantamento, 5 mil pessoas estavam com a imunização atrasada, mas com o anúncio de escassez das vacinas na semana passada, aumentou a procura nos postos de vacinação.
Pfizer:
O Amazonas vai receber a primeira remessa com 5.850 vacinas da Pfizer para aplicação da primeira dose somente em Manaus. Segundo a secretaria municipal de saúde, as doses precisam vir acompanhadas das seringas específicas para aplicação desse imunizante, já que a prefeitura não dispõe do insumo.
Ao chegarem às salas de vacinação, as doses serão mantidas a uma temperatura que varia entre 2°C e 8°C, e precisam ser aplicadas na população em um período de até cinco dias. A estimativa da Semsa é que essas doses sejam utilizadas para aplicação em grupos prioritários já abertos.
Ana Maria Reis / Rádio Rio Mar