1º de dezembro é celebrado o Dia Mundial de Luta contra a Aids. O vírus foi identificado nos EUA, Haiti e África no final da década de 1970 e já matou mais de 40 milhões de pessoas no mundo. Na campanha deste ano, a Igreja Católica destaca o papel de cada um de nós na erradicação da doença.
De acordo com o Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, mais de 1 milhão de pessoas vivem com HIV no Brasil. Somente em 2022, foram registrados mais de 16,7 mil casos da infecção no país. Neste Dia Mundial de Luta contra a Aids, a Igreja Católica destaca que a erradicação do vírus depende de cada um de nós. A irmã Irene Todin, da Pastoral da Aids, explica que o tema deste ano busca a reflexão sobre o papel de cada pessoa no combate à doença.
Os sintomas iniciais mais comuns são febre constante; manchas na pele; calafrios; dores na cabeça, na garganta e nos músculos e ínguas no pescoço, axilas ou virilhas. Hoje é possível fazer um teste rápido em qualquer Unidade Básica de Saúde – UBS. O tratamento é feito com antirretrovirais e pessoas portadoras do vírus podem levar uma vida normal, mantendo o controle a cada seis meses.
Ainda há alguns paradigmas que precisam ser vencidos, como o preconceito, destaca Irmã Irene.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, a expectativa de vida é alta para pessoas que vivem com HIV, de 79 anos para mulheres e de 72 anos para homens.
Nuno Lôbo – Rádio Rio Mar