No Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio, AM tem três líderes de queimadas

Nesta segunda-feira (16), o mundo celebra o Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio, data que celebra os 37 anos do Protocolo de Montreal, um tratado internacional que visa proteger a camada de Ozônio através da eliminação da produção e do consumo das substâncias responsáveis pela destruição, e o Amazonas tem contribuição considerável, com queimadas.

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Na contramão da preservação, atualmente o Amazonas tem três cidades entre as 10 com mais incêndios no País, conforme o Painel Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe): Apuí (4.232), Lábrea (3.514) e Novo Aripuanã (2.088).

Esse programa O programa liderado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) garantiu a redução de 63% do consumo das substâncias que geram essa degradação. Ainda de acordo com o Inpe, o Amazonas, como um todo, registrou mais de 19 mil queimadas ao longo de 2024.

Lábrea tem menos de 49 mil habitantes, Apuí menos de 22 mil e Novo Aripuanã menos de 25 mil.

Nocividade

A degradação da camada de ozônio pode ocorrer por consequência de fenômenos naturais e, principalmente, por ação humana, como lançamento de gases nocivos na atmosfera, a exemplo daqueles utilizados na fabricação de componentes aerossóis e equipamentos refrigeradores, além das queimadas. E existe uma camada de ar que envolve o planeta terra e que está dividida em cinco camadas: troposfera, estratosfera, mesosfera termosfera e exosfera. A Camada de Ozônio fica na estratosfera, entre 17km e 50km da superfície. Ela é importante porque filtra a radiação solar.

De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, o Brasil não apenas superou a meta de redução em 51,6%, como alcançou 63% de diminuição no consumo de produtos destruidores da camada de ozônio. O cálculo leva em consideração a média de consumo dos anos de 2009 e 2010, que foi superior a 1,3 milhão de toneladas. A previsão científica mais otimista é de que, caso haja redução do lançamento de gases nocivos na atmosfera, a camada de ozônio esteja recuperada apenas em 2070.

Bruno Elander – Rádio Rio Mar

Foto: Divulgação/CBMAM