O Ministério Público Federal no Amazonas ajuizou ação de improbidade administrativa contra o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello e o secretário estadual de Saúde do Amazonas, Marcellus Campelo. O motivo é a omissão dos agentes públicos entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021, durante a crise no fornecimento de oxigênio medicinal e o aumento no número de mortes por covid-19 na segunda onda da pandemia.
A ação foi apresentada na última terça-feira à Justiça Federal e inclui ainda três secretários do Ministério da Saúde e o coordenador do Comitê de Crise do Amazonas, Francisco Ferreira Máximo Filho.
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O Secretário de Estado de Saúde, Marcellus Campêlo, informou, em nota, que prestou esclarecimento em audiência ao Ministério Público Federal e continua à disposição para responder sobre as ações de enfrentamento à pandemia de Covid-19.
O secretário reitera que todos os seus atos foram dentro da legalidade e que a secretaria tem feito tudo o que está ao alcance para o enfrentamento de uma crise de saúde sem precedente, que não é uma particularidade do Estado do Amazonas.
O coordenador do Comitê de Enfrentamento da Covid-19, coronel Francisco Máximo, afirma que também está à disposição para prestar esclarecimentos. Ele ressalta que o Comitê tem empreendido todos os esforços para dar suporte à SES para o desenvolvimento de ações de enfrentamento à pandemia, principalmente em seus períodos mais críticos.
Ainda não tivemos retorno do Ministério da Saúde.
Ana Maria Reis – Rádio Rio Mar