Dentre as ilegalidades, estão ameaças aos indígenas e graves impactos ambientais e socioculturais para a região.
Na tarde desta quarta-feira 29/05, o Ministério Público Federal – MPF divulgou um parecer técnico que aponta diversas irregularidades no processo de licenciamento ambiental para a exploração do Potássio em Autazes. Dentre as ilegalidades, está a falta de competência para a concessão de licenças, por parte do Ipaam. A divulgação do relatório foi feita na sede do MPF, localizada na zona Centro-Sul de Manaus.
Fernando Merloto Soave, procurador da República, explica que o relatório do MPF aponta diversas ilegalidades contra os povos indígenas.
Ainda segundo o Ministério Público Federal – MPF, foi constatado que o projeto de extração de potássio, em Autazes, não é apoiado pela maioria dos indígenas.
O MPF desconfiou da rapidez com que foram apresentados os estudos de impacto ambiental, por parte da empresa Potássio do Brasil, e encomendou uma análise independente, onde foram constatadas as irregularidades, destaca a procuradora da República Sofia Freitas.
Líder indígena de Autazes, Gabriel Mura disse que indígenas da região sofrem ameaças e violações de seus direitos.
Nuno Lôbo – Rádio Rio Mar