O suposto desaparecimento do motorista de aplicativo foi comunicado à Polícia no início de dezembro deste ano.
De acordo com a Polícia Civil do Amazonas, o motorista de aplicativo Maxwell da Costa Barroso, de 35 anos, não está desaparecido, conforme foi comunicado às autoridades. As investigações revelaram que o suposto desaparecimento do homem foi forjado por ele para se livrar de dívidas contraídas.
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O delegado Danniel Antony, adjunto da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros – DEHS, explica que Maxwell forjou o próprio desaparecimento, registrado no dia 3 de dezembro deste ano.
Durante as investigações, também foi descoberto que Maxwell está vivo, em outro Estado, e não foi vítima de crime. Ele ainda não foi ouvido pela Polícia e será notificado para prestar esclarecimentos sobre o caso. O delegado orienta à população que comunicação falsa de crimes é ilegal e passível de responsabilização judicial.
Maxwell vai responder por comunicação falsa de crime. De acordo com o Código Penal Brasileiro, quem comunica falsamente um crime, e provoca a atuação de autoridades para investigar um fato inexistente, pode ser responsabilizado por falsa comunicação de crime.
Nuno Lôbo – Rádio Rio Mar