Moradores de vários bairros de Manaus denunciam a falta de coleta de lixo, neste fim de ano

Em algumas localidades, os caminhões não passam para recolher os resíduos sólidos há mais de uma semana e o mau cheiro já tomou conta das ruas.

(Foto Divulgação)

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Segundo moradores do bairro Cidade de Deus, localizado na zona Norte de Manaus, os caminhões coletores de lixo não passam há mais de uma semana no local, desde antes do Natal. O acúmulo de lixo nas ruas do bairro é alto e o mau cheiro tomou conta da localidade. Quando chove, a situação piora, com a grande quantidade de lixo que é arrastada pela força das águas, entupindo bueiros do bairro que já sofre com alagamentos.

Moradora do Cidade de Deus, Cleomara reclama do odor trazido pelo lixo acumulado há dias. Sua cozinha fica próxima à rua, o que dificulta e põe em risco a preparação e armazenamento dos alimentos.

Além de facilitar a proliferação de ratos e outros animais, considerados vetores de doenças graves, locais com acúmulo de lixo se tornam criadouros de mosquitos que transmitem dengue, zika, chikungunya e malária, enfermidades que geram epidemias nessa época ano, na região Amazônica.

Segundo a Fundação de Vigilância em Saúde – FVS, de janeiro a 26 de dezembro deste ano, no Amazonas, foram confirmados 7.507 casos de dengue, 72 de zika e 33 de chikungunya.

Morador da rua Condor, também no Cidade de Deus, Diego relata que a falta de coleta de lixo é um problema recorrente.

Ainda segundo o morador, as fortes chuvas que atingem a comunidade, nos últimos dias, pioram a situação e aumentam os riscos de alagamentos.

Pelas Redes Sociais, moradores de outros bairro da zona Norte, como União da Vitória e Colônia Terra Nova; Campos Sales, Compensa e Redenção, na zona Oeste, relatam o mesmo problema da falta de coleta de lixo. No bairro Jorge Teixeira, na zona Leste, é possível visualizar imagens da Av. Brigadeiro Hilário Gurjão tomada por lixo, acumulado há dias.

Solicitamos esclarecimentos da Secretaria Municipal de Limpeza Urbana – Semulsp, sobre as denúncias feitas pelos moradores, mas até o fechamento dessa reportagem, não obtivemos resposta.

Nuno Lôbo – Rádio Rio Mar