Uma portaria do Ministério de Portos e Aeroportos, publicada no Diário Oficial da União (DOU), na última semana, autorizou a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) a administrar, operar e explorar o Aeródromo de Manaus, conhecido popularmente como Aeroclube. A decisão desagradou os deputados da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) e os administradores do local.
Durante a sessão plenária da última quinta-feira (30/11), houve uma cessão de tempo para que pessoas ligadas ao aeroclube reclamassem da decisão do ministro de portos e aeroportos, Silvio Costa.
O deputado Sinésio Campos (PT) disse que a portaria vai contra os interesses do Amazonas.
Durante o discurso, Sinésio Campos afirmou que o Amazonas já tem um aeroporto público que deveria ser administrado pela Infraero e que não funciona há uma década.
No decorrer da sessão plenária, os deputados telefonaram para o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa, que informou quais são as preocupações da Infraero e também sugeriu uma reunião entre o Ministério dos Portos e Aeroportos, o presidente da Infraero, Rogério Amado, representantes do Aeroclube do Amazonas e parlamentares estaduais, para rever a decisão.
O presidente do Aeroclube do Amazonas (ACA), Luiz Mário Peixoto, disse que, além de integrar a capital com o interior através do transporte aéreo, o Aeroclube de Manaus também tem importância social indispensável para o Estado.
Apesar de a portaria Nº 514 de 16 de novembro de 2023 entrar em vigor na data de publicação, até o momento a Infraero não assumiu a operação do Aeroclube de Manaus.
Bruno Elander – Rádio Rio Mar
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