O Ministério da Saúde lançou nesta quinta-feira (4), a campanha nacional de combate à dengue, Zika e chikungunya. Com a mensagem ‘Brasil unido contra a dengue, Zika e chikungunya’, a pasta alerta para sinais, sintomas, prevenção e controle das doenças, transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
A reintrodução do vírus da dengue no país aconteceu em 1986. Já o chikungunya foi registrado pela primeira vez em 2014, enquanto o Zika foi identificado no país em 2015.
Segundo a diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente da pasta, Alda Cruz, o Brasil registra epidemias sucessivas de dengue com intervalos cada vez mais curtos entre os surtos, enquanto Zika e chikungunya também se mantêm com taxas endêmicas ao longo dos anos.
Dados do Ministério da Saúde indicam que, de janeiro a abril deste ano, houve aumento de 30% no número de casos prováveis de dengue em comparação com o mesmo período de 2022. As ocorrências passaram de 690,8 mil no ano passado para 899,5 mil neste ano, além de 333 óbitos confirmados.
Já em relação ao chikungunya, de janeiro a abril, foram notificados 86,9 mil casos da doença, com taxa de incidência de 40,7 casos por 100 mil habitantes. Quando comparado com o mesmo período de 2022, houve um aumento de 40%. Este ano, até o momento, 19 óbitos foram confirmados.
Os dados de Zika indicam que, até o final de abril, foram notificados 6,2 mil casos da doença, com taxa de incidência de três casos por 100 mil habitantes. Conforme a pasta, houve um aumento de 289% nos casos se comparados com o mesmo período de 2022, quando o país registrou 1,6 mil ocorrências de Zika. Até o momento, não houve óbitos pela doença.
Com informações da Agência Brasil
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