Militar acusado de matar dois colegas de farda é condenado a 63 anos de prisão

A 3.ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus condenou Joselito Pessoa Anselmo a 63 anos de prisão pelos crimes de homicídio qualificado contra Edizandro Santos Louzada e Grasiano Monteiro Negreiros, e tentativa de homicídio contra Robson Almeida Rodrigues e Lurdenilson Lima de Paula.

O crime ocorreu em 5 de janeiro de 2019, na rua Monte Horebe, bairro Colônia Santo Antônio, zona Norte de Manaus.

O júri popular começou às 9h08 desta quarta-feira (14) e encerrou por volta das 22h30, no Plenário do Júri, no Fórum de Justiça Ministro Henoch Reis, na zona Sul de Manaus.

Na leitura da sentença, às 22h25, o juiz presidente da Sessão de Julgamento, Lucas Couto Bezerra, decretou a prisão para o cumprimento provisório da pena.

A defesa informou em plenário que vai recorrer da sentença.

Depoimentos 

A primeira testemunha de acusação, ouvida pela manhã, via videoconferência, foi Lurdenilson Lima de Paula, um dos sobreviventes. O depoimento durou até 10h53. Ele afirmou que Joselito disparou contra os ocupantes do veículo em que estavam. A vítima ficou paraplégica, conforme o assistente de acusação Maurílio Filho.

Na sequência foi ouvido o outro sobrevivente, de forma presencial, Robson Almeida Rodrigues, testemunha de acusação; depois a terceira testemunha, única listada pela a defesa.

No interrogatório, iniciado por volta das 13h55 encerrado 15h26, o réu disse que ficaria calado, mas, ao ser questionado pelo juiz se gostaria de dar a sua versão dos fatos, negou ter efetuado os disparos.

“Eu não atirei em ninguém e não confesso esses crimes”, declarou.

Com informações da Assessoria

Foto e vídeo: Divulgação/TJ-AM