Dados do Painel de Monitoramento da Mortalidade Materna infantil apontam que o Brasil apresentou uma média de 107 mortes a cada 100 mil nascimentos em 2021. O país apresenta números distantes da prospecção da ONU – Organização das Nações Unidas. Até 2015, a meta era atingir menos de 35 mortes por 100 mil nascimentos, mas o Brasil estava na faixa de 70 a 75 óbitos maternos. A ONU indicou que até 2030 a meta é reduzir esse patamar para menos de 70 mortes.
No Amazonas, o índice colocou o Estado em 5º lugar no ranking de mortalidade infantil, segundo a tábua de mortalidade divulgada pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas do Amazonas.
Em Manaus, a secretária municipal de saúde, iniciou nesta semana uma capacitação para reduzir a mortalidade materna. A enfermeira Ivone Amazonas, que faz parte da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança afirmou que o objetivo da estratégia não é estabelecer diagnóstico específico de uma determinada doença, mas identificar sinais clínicos que permitam a avaliação e classificação adequada dos sintomas e queixas mais frequentes nas crianças de 2 meses a 5 anos de idade.
A programação da oficina houve destaque para as principais doenças prevalentes na infância. A facilitadora Layana Rebouças ressaltou que o curso tem a proposta de aprimorar a qualidade do atendimento à saúde da criança, de forma que o profissional entenda como ocorrem as doenças prevalentes na infância.
A capacitação também busca aprimorar a comunicação com as mães ou pais, junto das crianças, a fim de melhorar a conduta da equipe de saúde dentro da unidade.
Hiolanda Mendes – Rádio Rio Mar