O tenente-coronel Mauro Cid, que foi ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, acatou orientação da defesa e decidiu ficar calado, nessa terça-feira (11), durante depoimento na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga a invasão e depredação de prédios públicos no dia 8 de janeiro.
O militar, que está preso desde maio, alegou que é objeto de oito investigações por parte do Poder Judiciário, como os inquéritos sobre a suposta participação nos atos de 8 de janeiro e a suposta falsificação de cartões de vacinação. Ele depôs na CPMI amparado por decisões do STF que garantiam a ele não responder a perguntas que pudessem incriminá-lo.
Em sua fala inicial, o ex-ajudante relembrou sua trajetória dentro das Forças Armadas. Ele acrescentou que a nomeação para o cargo não teve ingerência política e que a indicação para a função é das Forças Armadas, e não do presidente da República.
Em relação às investigações das quais é objeto, ele declarou que elas vão além dos acontecimentos do 8 de janeiro, que ele classificou como “tristes episódios”.
Com informações da Agência Câmara de Notícias
Foto: Agência Câmara de Notícias