A seca apresenta dificuldades para a navegação em alguns rios do Amazonas. Além dos bancos de areia, surgem outros obstáculos, como troncos de árvores.
Uma Portaria, de 18 de agosto deste ano, restringe a navegação fluvial ao período diurno no Rio Amazonas, na Passagem do Tabocal e na foz do Rio Madeira, e no Rio Solimões, na foz do rio Purus. A restrição se aplica quando a profundidade local, em metros, atinge valor menor ou igual a 1,5 vezes o calado do navio.
O diretor do Centro de Hidrografia e Navegação do Noroeste, Jorge Luiz, esclareceu que a portaria foi elaborada com base em estudos técnicos e inclui apenas os pontos críticos que, em caso de acidente, podem afetar a navegabilidade dos rios e causar outros prejuízos, inclusive ambientais.
A Marinha declarou que o regime dos rios está abaixo da média histórica, mas ainda dentro da normalidade. As medições realizadas em Manaus dão conta que a vazante tem uma redução, em setembro, de 20 cm diários no nível dos rios.