Na manhã desta quinta-feira 31/08, manifestantes fecharam um trecho da BR-319, próximo à travessia do rio Curuçá, onde houve desabamento de uma ponte em setembro de 2022. Dezenas de pessoas bloquearam a rodovia com pneus e galhos de árvores, e em seguida, atearam fogo. Os moradores da localidade apontam dificuldade na travessia, principalmente, no período da seca dos rios. André Marsílio, membro do Associação de Amigos e Defensores da BR-319, relata uma série de irregularidades que dificulta e põe em risco as vidas de quem utiliza as balsas para a travessia.
Dez meses após o incidente, foram iniciadas as obras de construção da nova ponte sobre o rio Curuçá. De acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes – Dnit, as obras estão em fase inicial, com o preenchimento da fundação, que dará sustentação a estrutura provisória, que deve ser entregue até o fim deste ano.
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A ponte sobre o rio Autaz Mirim, também desmoronou, dez dias depois da ocorrência no rio Curuçá. O Dnit informou que o processo de construção da ponte sobre o Rio Autaz Mirim está em fase de contratação da empresa que ficará responsável pela obra. O empresário de Autazes, Rodrigo Melo, diz que os prejuízos só crescem desde que as pontes desabaram.
Em nota, o Dnit esclarece que com a chegada da estação seca na região, os rios Curuçá e Autaz Mirim entraram em processo de vazante, e que apesar das águas do Rio Curuçá estarem baixando em torno de 18 a 20 centímetros por dia, ainda não atingiram o calado mínimo que propicie a fixação da balsa como ponte. O Dnit informa ainda, que está medindo todos os esforços no sentido de fazer o aterro da passagem seca, de modo a permitir a fixação da balsa no menor prazo possível.
Nuno Lôbo – Rádio Rio Mar