Manaus ainda tem baixa procura da vacina pediátrica de Covid-19

Manaus – De acordo com a projeção do Ministério da Saúde a população estimada de 5 a 11 anos na capital amazonense é de 260.761 crianças. A vacinação contra a Covid-19 começou há 10 dias, com grupos prioritários e doenças preexistentes. Atualmente já atende ao público sem comorbidade dos 6 a 11 anos. Com a aprovação do uso da Coronavac para o público infantil, a Secretaria de Saúde de Manaus optou por ampliar a vacinação. Anteriormente a Anvisa só havia aprovado a Pfizer pediátrica. Mesmo assim a procura ainda é baixa. Com mais de uma semana de imunização nem 8% do público foi alcançado. Há pais e responsáveis com receio de levar os filhos. Mas o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga alerta que a vacina para este público é segura.

O número de crianças infectadas vem aumentando no Brasil. Muitas delas passaram a ser sintomáticas.  No Amazonas, mais de 40 crianças estiveram internadas por Covid-19 na última quarta-feira. Um dado que alerta quantos aos riscos para este público. Uma pesquisa do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas de São Paulo aponta que os efeitos da doença seguem pelas 12 semanas seguintes da infecção em casos graves. Um período prolongado.

Outro problema que já vem sendo atrelado as crianças infectadas pela Covid-19 é a diabetes. De acordo com a CDC – Centros de Controle e Prevenção de Doenças – dos Estados Unidos, o público infanto-juvenil tem apresentado um risco duas vezes maior de desenvolver a enfermidade. Os estudos só reforçam a necessidade da vacinação como medida preventiva. Principalmente agora com a proximidade do retorno das aulas presenciais nas escolas particulares. A Valéria Soares, mãe da pequena Maria Clara, prefere seguir as recomendações médicas e científicas e aproveitou para levar a filha a um posto de imunização.

A Maria Clara de 10 anos tranquiliza as crianças e garante que o procedimento é rápido.

Todas as vacinas utilizadas pelo Ministério da Saúde, incluindo as de combate a Covid-19, são liberadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, portanto seguras porque foram estudadas.

 

Tania Freitas – Rádio Rio Mar

Foto: Antônio Pereira/Semcom