No entanto, a maioria das pessoas quilombolas do Estado residem fora de terras destinadas aos grupo.
Em 2022, o Amazonas contabilizou 2.812 quilombolas. 43,77% vivem em territórios naturais e 56,23% fora deles. Em Manaus, foram registradas 214 pessoas, todas vivendo fora de terras destinadas ao grupo. Mais de 96% dos quilombolas do Estado são alfabetizados. Isso representa um total de 1.696 pessoas alfabetizadas contra 129 que não são. Os dados foram levantados durante o Censo Demográfico 2022, divulgados nesta sexta-feira 19/07 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.
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Luan Rezende, chefe de Disseminação do IBGE Amazonas, explica que apesar do índice positivo de alfabetização, o grupo enfrenta desafios nos campos social e de inclusão.
São sete os municípios com presença de pessoas quilombolas no Amazonas, sendo eles: Barreirinha, com 48 localidades; Novo Airão, com 3; Itacoatiara, 3; Barcelos, 2; Urucurituba, 2; Alvarães, 1; e Manaus, também com 1. O Estado possui apenas dois territórios quilombolas oficiais: Rio Andirá, em Barreirinha; e Tambor, em Novo Airão.
Ainda segundo Luan Rezende, as condições de moradias desse grupo são satisfatórias, mas necessitam de melhorias sanitárias e de coleta de lixo.
Nuno Lôbo – Rádio Rio Mar