Duas redes particulares de saúde de Manaus emitiram comunicados nesta semana sobre o aumento no fluxo de pacientes nos hospitais devido à sintomas gripais não associados à Covid-19. Na rede pública, a demanda também aumentou nas unidades de urgência e emergência do Amazonas, também por causa dos casos de síndromes respiratórias.
Ouça a reportagem com as orientações do infectologista:
Segundo a Fundação de Vigilância em Saúde, a cobertura vacinal contra Influenza em todo o Estado é de 73%. Neste ano foi detectada a circulação do vírus da Influenza A (H3N2), que, assim como o H1N1, o H3N2 é um subtipo de Influenza A. *Porém, essa variante não está contemplada nas doses de vacina distribuídas pelo Ministério da Saúde em 2021*.
Dr Antônio Magela explica que os sintomas iniciais são praticamente os mesmos para todas as infecções respiratórias. O que vai diferenciar é a evolução do quadro. A maioria das síndromes gripais pode ser tratada nas Unidades Básicas de Saúde. Quanto mais rápido começar o tratamento, menos chances de agravar.
O inverno amazônico coincide com as férias escolares e festas de fim de ano, o que é mais propício para aglomerações. Em ambientes confinados, como shoppings, há mais risco de contaminação.
A Síndrome Gripal é caracterizada por, pelo menos, dois sintomas, como febre (temperatura maior que 37,8 ºC) ou sensação febril, calafrios, dor de garganta, tosse, coriza a alterações no olfato ou no paladar.
Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave é um agravamento e é caracterizada pelos sintomas da gripe associados a, pelo menos, um dos seguintes sintomas: falta de ar ou desconforto para respirar, sensação de pressão no peito e saturação de oxigênio abaixo de 95%.
Ana Maria Reis / Rádio Rio Mar