A Justiça Eleitoral vai contar com 15,4 mil servidores e colaboradores, 2.645 juízes eleitorais e dois milhões de mesários para viabilizar as Eleições Municipais 2020.
No primeiro turno do pleito, os eleitores vão votar em 556 mil urnas eletrônicas, nas mais de 480 mil seções eleitorais distribuídas por 95 mil locais de votação. Durante a logística, urnas são levadas a locais remotos e, de lá, os votos são transmitidos via satélite às sedes dos Tribunais Regionais Eleitorais.
Além de administrar as eleições, a Justiça também trabalha que os registros de todos os candidatos sejam analisados. Este ano, há 550 mil concorrentes por 33 partidos políticos.
A Lei Orçamentária Anual autorizou o montante de R$ 1,28 bilhão para custear o processo eleitoral. Desse total, cerca de R$ 647 milhões serão investidos na realização das Eleições Municipais de 2020. Cerca de 320 milhões serão utilizados para o pagamento de pessoal e R$ 10 milhões para a realização de eleições suplementares. O restante (R$ 311,3 milhões) será destinado, em 2021, à manutenção e à aquisição de novas urnas eletrônicas.
O transporte, o armazenamento, a conservação e a preparação das urnas no processo eleitoral exigem a contratação de serviços e a gerência coordenada de várias ações. Essas tarefas estão entre os principais custos de um processo eleitoral, ao lado dos gastos com mesários, apoio técnico-administrativo e com as Forças Armadas, que prestam auxílio logístico e de segurança durante as eleições.
O custo de uma eleição também inclui despesas como locação e manutenção de veículos, materiais de expediente, treinamento de pessoal, diárias, passagens e serviço de sistema móvel para transmissão de dados via satélite.
Da redação da Rádio Rio Mar
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