O lixo carnavalesco está exposto ao sol e a chuva, bem em frente aos barracões das escolas de samba de Manaus. O resto de fantasias e os carros alegóricos tem armazenado agua da chuva e se tornado um criadouro do moquisto aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chinkungunya. Quem costuma caminhar pelo local, critica a falta de consciência dos carnavalescos. O Gabriel Fernandes diz que todo ano é desse jeito.
O aposentado Sergio Rodrigues diz que o lixo do carnaval geralmente fica exposto na rua por vários meses. O aposentado critica a falta de iniciativa das escolas de samba.
O lixo do carnaval pode agravar o cenário da dengue na capital amazonense, que vive em estado de alerta por causa do aumento do número de casos da doença. E a preocupação é justamente, porque o mosquito aedes aegypti se reproduz como muita facilidade e consegue disseminar muito rápido da dengue, como explica a infectologista Rafaella Yochida.
Em nota, a Associação das Escolas de Samba do Grupo Especial de Manaus (AGEESMA), disse que o lixo carnavalesco deixado no lado de fora dos barracões é reaproveitado para a confecção de novas alegorias para o carnaval do ano seguinte e disse que o que não for reciclado, vai ser recolhido pela serviço de coleta de lixo de Manaus.
Orestes Litaiff – Rádio Rio Mar
Foto: Divulgação/Internet