Livro sobre o centenário da Igreja de São Sebastião é lançado na Academia Amazonense de Letras

Livro sobre o centenário da Igreja de São Sebastião é lançado na Academia Amazonense de Letras

Livro sobre o centenário da Igreja de São Sebastião é lançado na Academia Amazonense de Letras

Na manhã deste sábado, 09 de dezembro, foi realizado o lançamento do livro “Centenário da Igreja de São Sebastião de Manaus 1888 – 1988” na Academia Amazonense de Letras. O momento contou com a participação do Cardeal Leonardo Steiner, que escreveu o prefácio da obra, o Presidente da Academia, Dr. Aristóteles Alencar e Frei Paulo Xavier que foram organizadores do livro, além de autoridades, religiosos, agentes de pastoral, familiares e membros da academia.

O livro contém 222 páginas e apresenta relatos escritos pelo religioso da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos (OFMCap), Frei Frulgêncio Monacelli, durante 21 anos de sua passagem como pároco de São Sebastião em Manaus. São histórias vividas nestes 100 anos de Igreja São Sebastião, momentos que se não registrados pelo Frei, teriam sido apagados da memória, ressalta Dr. Aristóteles Alencar.

Frei Paulo Xavier assumiu como pároco de São Sebastião em 2017, e com objetivo de reunir dados da história e para a restauração da igreja, encontrou entre os documentos um texto datilografado por Frei Fulgêncio. Então Frei Paulo Xavier é considerado um guardião dos manuscritos, foi ele que reuniu os originais de Frei Fulgêncio e os organizou para a elaboração do livro.

O Arcebispo Metropolitano de Manaus, Cardeal Leonardo Steiner, destacou a importante contribuição de Frei Fulgêncio para a preservação da história e afirmou que “uma cidade que perde a memória perde o sentido de ser, quando perdemos a memória perdemos o sentido de ser e não sabemos de onde viemos”.

Na ocasião, Dom Leonardo recebeu um convite para ser membro honorário da Academia Amazonense de Letras e agradeceu pela honraria.

Outro anúncio importante, foi sobre a questão arquitetônica da Paróquia de São Sebastião. Pode-se observar que na frente da igreja há apenas uma torre. Os muitos relatos diziam que se perdeu durante o translado até a cidade. Na verdade, é uma obra inconclusa, não houve a construção por falta de recursos naquela época. Em diálogo com o Instituto do Património Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), pode haver possibilidade da construção da torre.

Frei Fulgêncio participou por vídeo chamada, diretamente da Úmbria, na Itália. Agradeceu a presença e contribuição de todos para a confecção do livro. Na ocasião, Dom Leonardo concluiu falando sobre dois grandes sonhos que deseja para Manaus. Um museu sacro para preservar a história e um memorial com pessoas vítimas de Covid-19.

Rafaella Amorim – Rádio Rio Mar

Imagens: Érico Pena