Licitação ocorreu em abril, mas contrato de radares para Manaus não está assinado

Desde abril de 2016 as ruas de Manaus não têm fiscalização eletrônica por radares e, apesar de uma nova licitação ter sido concluída em abril deste ano, até hoje o contrato não foi assinado. O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) suspeita da existência de irregularidades no processo licitatório e, no último dia 11 de dezembro, instaurou um procedimento preparatório.

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Foto – Altemar Alcântara/Semcom

A prefeitura de Manaus não explica o motivo de o contrato dos radares ainda não estar assinado. Na última semana do mês passado, o vice-presidente de trânsito do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (Immu), Edson Leda, disse que há um estudo para definir quais ruas serão fiscalizadas eletronicamente e afirmou que a licitação não é fácil por conta da concorrência das empresas e dos recursos.

Contudo, conforme a ata do pregão presencial do dia 14 de abril, apenas quatro empresas se inscreveram: Alcabox LTDA, Consórcio Manaós Monitoramento, Perkons S.A e Atlanta Tecnologia de Informação.

E a vencedora foi o Consórcio Manaós Monitoramento, com proposta de R$ 23,8 milhões, valor R$ 2,4 milhões abaixo dos R$ 26,2 milhões orçados pela prefeitura de Manaus.

Na portaria de instalação do procedimento preparatório, o MPAM cobra do Centro de Apoio Operacional de Combate ao Crime Organizado (CAO-Crimo) a conclusão da apuração de uma notícia de fato anterior, instaurada para tratar do mesmo assunto e solicita ainda consultas no Portal da Transparência, site da Comissão Municipal de Licitação (CML) e no sistema Compras.Manaus sobre o estágio atual do Pregão Presencial nº.006/2023-CLM/PM, em especial se já foi homologado, adjudicado e assinado o contrato.

Bruno Elander – Rádio Rio Mar

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