A Escola Estadual Brigadeiro João Camarão Telles Ribeiro, localizada na zona sul de Manaus, ganhou, neste sábado (23/10), um novo espaço para apoiar as atividades pedagógicas. Fruto de parceria entre a Secretaria de Educação e Força Aérea Brasileira, por meio do Comando Aéreo Amazônico, a unidade inaugurou o novo Laboratório de Informática da instituição. O espaço foi mobiliado e adequado para os 1.150 estudantes da instituição.
A unidade é gerida por meio de cooperação entre o Comando Aéreo Amazônico e a Secretaria de Educação. Neste sábado (23/10), também foi assinado um Termo Aditivo de Convênio para prolongar a parceria entre as instituições e atualizar as cláusulas do convênio.
“Eu só posso parabenizar e me colocar à disposição, para que a gente possa avançar e que a qualidade da educação cada vez mais se aprimore. Estar à frente da Secretaria de Educação é uma satisfação, por saber que só existe um caminho, que é a educação”, afirmou Kuka Chaves, titular da pasta.
O gestor da unidade, Marcos Vinicius Meirelles, destaca que o laboratório de informática é fruto da parceria com o Comando Aéreo Amazônico.
“O laboratório de informática funciona o dia todo, praticamente. Aqui, os alunos podem estudar, o professor pode solicitar pesquisas, orientá-los a virem para cá, usarem no contraturno, porque oferecemos preparatórios para as olimpíadas escolares. Hoje também homenageamos o Marcos Alvim, que é um ícone aqui da escola, passou 20 anos aqui e hoje é um marco histórico para nós”, enfatiza Meirelles.
Reconhecimento – Durante o evento, foram premiados os estudantes com as melhores notas na 15ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP). A iniciativa foi criada em 2005 para estimular o estudo da matemática e identificar talentos na área.
O incentivo da escola para a participação em atividades como as olimpíadas é constante.
O professor de Matemática, suboficial Alexandre Duarte, diz que a escola já tem tradição em premiações. “O aluno que traz a medalha se destacou nacionalmente, concorreu com alunos do Ceará, de São Paulo. Aqui, nós temos a preparação com aulas específicas, metodologia diferente, porque ele não tem que resolver uma equação, mas entender e resolver o problema. Todos os anos temos medalhistas, menções honrosas e vamos em busca de mais”, frisa.
Para João Pedro Barbosa, medalha de ouro nas duas últimas OBMEPs, a preparação e as olimpíadas fizeram diferença em sua formação.
“O conhecimento que obtive nas olimpíadas exigia um pouco mais do que em sala de aula, então acabei adquirindo um conhecimento acima da média e pude me sair bem nos vestibulares”, conta o jovem, que hoje cursa o 4° período de Engenharia no Instituto Federal do Amazonas (IFAM).
Fonte: Seduc
Foto: Eduardo Cavalcante / Seduc