A argila é um mineral de rochas sedimentares. A empresa Polimix Ltda, que atua na extração deste material na região, identificou a presença dele no Bairro Puraquequara, zona leste de Manaus. Mas para a atividade de extração da argila no local é preciso autorização do Ipaam – Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas -, o orgão atua no licenciamento ambiental da ação. Por estar localizado em área urbana é preciso também esclarecer a população da localidade quanto aos possíveis impactos na região. Uma audiência pública será realizada no dia 26 de março, às 9h, para apresentação e discussão sobre os Estudos e Relatórios de Impactos Ambientais. Como explica a analista ambiental e presidente da Mesa Diretora da audiência, Maria do Carmo Santos.
No relatório a ser apresentado durante a audiência pública estará a análise detalhada dos impactos positivos e negativos, quais as medidas para mitigar, solucionar, minimizar ou evitar os possíveis impactos negativos. Além de diagnóstico relacionado aos riscos, as áreas de influência, solo, a vegetação, a fauna e a parte socioeconômica. Momento, também, em que a população do local pode expor informações que nem a equipe técnica do Ipaam, nem a empresa tenham verificado ou notado. Particularidades da região que só as pessoas que vivem no local podem saber ou conhecer.
A argila que se pretende extrair é utilizada como matéria-prima para a fabricação de cimento, usada em substituição em até 30% ao clínquer, principal componente presente na composição do cimento e que possui elevado potencial poluidor.
Tania Freitas – Rádio Rio Mar
Foto: José Narbaes/Ipaam