Ao todo, foram registradas 22 mortes, sendo 12 em um haras localizado na avenida Nilton Lins, 8 no bairro Tarumã, zona oeste de Manaus, e 2 no município de Presidente Figueiredo. Durante coletiva de imprensa, nessa quinta-feira (09), o delegado geral adjunto da Polícia Civil, Guilherme Torres, disse que a principal hipótese investigada até o momento é de intoxicação alimentar.
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Segundo o delegado-geral adjunto, trata-se de uma investigação complexa, que envolve a análise da qualidade do feno, bem como questões relacionadas ao armazenamento, à distribuição e à produção desse alimento. Já foram ouvidos tratadores, proprietários dos animais e responsáveis pelos haras. Para apurar as causas, diligências policiais foram iniciadas pela Delegacia Especializada em Crimes contra o Meio Ambiente e Urbanismo (Dema), em conjunto com peritos criminais e técnicos da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf).
As equipes também visitaram locais de fornecimento para avaliar as condições de produção e armazenamento dos alimentos. O trabalho investigativo segue em andamento. De acordo com a polícia, a prioridade é identificar a causa das mortes, evitar novos óbitos e responsabilizar eventuais culpados, caso seja constatada alguma falha ou negligência.
Yuri Bezerra, Rádio Rio Mar