Os rios da Bacia Amazônica ainda estão em processo de cheia, mas as medidas para evitar transtornos durante a estiagem já estão sendo discutidas por instituições que monitoram as hidrovias do Amazonas. O objetivo dos especialistas, é traçar estratégias para evitar o que ocorreu no ano passado, quando o Rio Amazonas ficou tão seco, que embarcações tiveram que interromper as viagens no meio do caminho.
As previsões climatológicas para este ano, preveem que a estiagem atinja níveis ainda menores nas principais hidrovias do Estado, o que deve comprometer novamente, a logística de transporte de mercadorias, como afirma o empresário, Elias Azevedo.
Os especialistas de diversas áreas também discutem temas como a antecipação na compra de produtos e a estagnação no preço dos fretes por meio fluvial, entre o Amazonas e outros Estados. A Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti) afirma que o planejamento das fábricas do Distrito Industrial de Manaus já está traçado para o período da vazante. O secretário de desenvolvimento econômico, Serafim Correa, assegura que a pasta está com atividades em andamento, prevendo uma nova estiagem severa.
Os rios da Bacia Amazônica estão subindo abaixo da média esperada para o período. A enchente segue até meados do mês de junho, quando as águas começam a descer. Segundo o Serviço Geológico do Brasil, por causa do retardo do fenômeno El Niño, a cheia deve ser menor esse ano. Tudo isso, pode influenciar no processo de estiagem, já que o rio não estará muito cheio e a vazante pode ser mais acelerada este ano.
Orestes Litaiff – Rádio Rio Mar
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