A taxa de desemprego no Amazonas caiu no terceiro trimestre deste ano, mas a informalidade alcançou 59,5% dos trabalhadores amazonenses. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, divulgada hoje (30) pelo IBGE.
Em números, a taxa de desocupação do Amazonas no 3º trimestre (13,4%) é 2,3 pontos percentuais inferior à taxa registrada no 2º trimestre do ano (15,8%), e 3,4 pontos percentuais a menos do que a registrada no 3º trimestre de 2020 (16,9%).
Entre abril e junho de 2021, a população desocupada, que somava 304 mil pessoas, caiu para 264 mil pessoas, entre julho e setembro, no Estado. Já a população ocupada, que somava 1,62 milhões de pessoas, no 2º trimestre, somou 1,70 milhões, no 3º trimestre deste ano.
A taxa média de desocupação registrada no Brasil foi de 12,6%, então, mesmo com a queda na desocupação no trimestre, a taxa do Amazonas (13,4%) segue mais alta em comparação com a taxa nacional.
Apesar de ter diminuído a taxa de desemprego no Estado, e de ter aumentado o número de ocupados, a taxa de informalidade alcançou 59,5% das pessoas ocupadas no 3º trimestre do ano, no Amazonas, a segunda maior taxa do país. Dessa forma, quase 6 a cada 10 trabalhadores do Amazonas não possuíam vínculo empregatício formal.
O rendimento médio de todos os trabalhos das pessoas ocupadas caiu 6,3%, em relação ao trimestre anterior, (R$117 a menos, em valor monetário), passando de R$1.869,00 para R$ 1.751,00. Já em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, a perda foi de 17,2%, que representou diminuição de R$363,00 no rendimento médio do trabalhador.
Fonte: IBGE
Foto: Tania Rego/Agência Brasil