A taxa de inflação registrou 0,86% em outubro deste ano, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O número é superior ao 0,64% em setembro deste ano e ao 0,10% de outubro do ano passado. Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, é a maior taxa do IPCA para um mês de outubro desde 2002.
A inflação de outubro foi puxada principalmente pela alta de preços de 1,93% dos alimentos e bebidas. Os alimentos para consumo no domicílio foram os principais responsáveis por esse resultado, ao subirem 2,57%. Os produtos com maiores taxas de inflação são arroz, batata-inglesa, óleo de soja e tomate.
Os transportes também tiveram impacto relevante na inflação de outubro, com uma alta de preços de 1,19%. As passagens aéreas, por exemplo, subiram 39,83% e foi o item individual com maior impacto no IPCA de outubro. Os preços das passagens foram coletados em agosto para quem ia viajar em outubro.
Também foram observadas altas nos itens gasolina (0,85%) e seguro voluntário de veículo (2,21%).
Outros grupos de despesas com altas importantes foram artigos de residência (1,53%) e vestuário (1,11%). Também foram observadas altas nas taxas de inflação nos grupos habitação (0,36%), saúde e cuidados pessoais (0,28%), despesas pessoais (0,19%) e comunicação (0,21%).
O único grupo de despesas com deflação (queda de preços) foi educação, que registrou uma taxa de -0,04% em outubro.
Da redação da Rádio Rio Mar
Foto: Agência Brasil