O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de março foi de 0,93%, 0,07 ponto percentual acima da taxa de fevereiro (0,86%). Esse é o maior resultado para um mês de março desde 2015, quando foi registrada inflação de 1,32%. No ano, o IPCA acumula alta de 2,05% e, nos últimos 12 meses, de 6,10%, acima dos 5,20% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em março de 2020, a variação havia sido de 0,07%.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de março foi de 0,93%, 0,07 ponto percentual acima da taxa de fevereiro. Esse é o maior resultado para um mês de março desde 2015, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, seis tiveram alta em março. Os Transportes tiveram a maior variação (3,81%), após já terem registrado alta de 2,28% em fevereiro. Em segundo lugar, ficou Habitação, com alta de 0,81%. O grupo Alimentação e bebidas (0,13%), por sua vez, segue desacelerando.
No lado das quedas, o destaque foi o Educação, que registrou -0,52% após a alta de 2,48% observada no mês anterior. Os demais grupos ficaram entre a queda de 0,07% em Comunicação e a alta de 0,69% em Artigos de residência.
O resultado dos Transportes ocorreu, principalmente, à alta nos preços dos combustíveis (11,23%). A gasolina (11,26%) foi o item que exerceu o maior impacto sobre o índice do mês.
Também subiram os preços dos pneus (3,27%), do seguro de veículo (2,62%) e dos automóveis usados (1,00%) e novos (0,68%). Mas, caiu o custo do aluguel de veículo (-14,02%) e do transporte por aplicativo (-3,42%).
O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de um a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país.
Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 2 a 29 de março de 2021 (referência) com os preços vigentes no período de 29 janeiro a 1° de março de 2021 (base).
Fonte: IBGE
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